segunda-feira, 11 de abril de 2011

O “DOUTOR” QUER OPERAR O BOLSO DO POVO

Em tempos de tristeza e comoção, geradas pelo massacre de Realengo (que não vou me dar ao desprazer de postar!), passou despercebida a entrevista que João Havelange deu ao jornal “Globo” da última sexta.


O senhor Havelange, pediu (quase que uma exigência) que os níveis governamentais perdoem as dívidas dos clubes de futebol do Brasil e como um legítimo representante dos “sofridos e combalidos” cartolas brasileiros, apelou para que não fossem mais cobrados os impostos aos clubes nacionais. Porque, segundo ele, o dinheiro é muito pouco para a nação.

De certa forma o “doutor” tem razão, pois com tanto que se arrecadam com impostos no Brasil, as dívidas dos clubes é apenas uma gota no oceano (este parágrafo é pura ironia).

Eu praticamente comprei uma briga em um blog, em que colaborava, pois não aceitava o termo “doutor” atrelado a esse senhor. Que quase mesmo centenário ainda consegue promover uma “arruaça moral”, ao testificar que ganhar dinheiro no Brasil e zombar do poder público é muito fácil.

Sua saída da FIFA, ajudou muito a melhorar a organização do futebol mundial, não que lá (na FIFA) seja o melhor lugar do mundo para expor a tese da honestidade (se é que me entendem)!

Teixeira e Havelange
Havelange deixou Ricardo Teixeira de herança para o futebol brasileiro. Em matéria de declarações o pupilo ainda não superou o mestre, mas acho que ele chega lá!


O argumento do senhor Havelange, sugere uma delicada cirurgia no bolso dos contribuintes brasileiros, para a ajudar o futebol nacional que se encontra na UTI da bola.


Engraçado, como poucos repercutiram a matéria!


E de operação esse “doutor” entende, que o diga, o senhor Andrew Jennings, autor do livro “Jogo Sujo”. Ótima leitura!

5 comentários:

  1. É lamentável uma entrevista dessa, o Brasil é mesmo o país do pode tudo.
    Se essa idéia for acatada pelos parlamentares e pelo governo federal será a gota d’água que faltava para acabar de vez com o respeito pelo povo brasileiro.
    Depois de passar uma semana como nós brasileiros passamos o Sr. João Havelange fecha a semana com uma proposta dessa.
    O governo tem que aumentar os impostos para os clubes, que não ajudam em nada a tal ( educação de gerações ), o que nós estamos vendo a décadas é um desmando nas contas dos clubes, clubes que não investem o mínimo possível em categorias de base, e muito menos em esportes olímpicos, a não ser quando o atleta já está formado ( caso de César Ciello ) e de muitos atletas que superam tudo para conquistar uma medalha olímpica ou em outras competições.
    O governo tem que incentivar os verdadeiros brasileiros, aqueles que mantêm com muitas dificuldades projetos individuais em todo o país, quem assiste os canais ESPN sabe o que acontece com o nosso esporte Brasil a fora, de que forma é tratado, um verdadeiro descaso dos governos estaduais, federais e municipais.
    As quadras não existem mais, os professores de educação física nas redes de ensino estaduais e municipais ganham um salário que deixa qualquer um desmotivado, e outros fatores que o governo têm que olhar com carinho.

    Meus amigos , tem novidades no meu blog.
    = Técnico de futebol no Brasil.
    = Taça Libertadores e suas dificuldades.
    Peço que leiam o meu blog, e que façam a divulgação. A ajuda de vocês que já conhecem o blog é muito importante.
    Nome Rivelino.
    http://rivelinosantos.wordpress.com/
    E MAIL ( rivelino.futebol@yahoo.com.br )

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  2. Blê Rivelino, vc tem razão no comentário, estou preparando um post sobre o descaso com o esporte olimpico no Brasil.
    Abçs, e vou apoioar teu blog, vlew?

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  3. Retribuindo a visita:

    Ótimo texto!!! Que eu me lembre, deviam haver motivos de interesse publico para que qualquer setor da economia fosse anistiado de suas dívidas... não parece o caso não é heheheh?

    Ainda estou de olho no lançamento do livro do Jennings aqui

    por Yuri Moleiro

    http://wp.me/pT9zy-v2

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  4. vlew Yuri pela visita, e assim que cresceremos na web. O livroo já se encontra nas livrarias.
    Abçs..

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