sábado, 26 de novembro de 2011

PARCERIA DE SUCESSO PESSOAL

Andrés Sanchez é o novo diretor remunerado da CBF


Desnecessário
por Marcelo Abdul

A nomeação de Andrés Sanchez como diretor de seleções por Ricardo Teixeira veio na pior hora possível, a duas rodadas do final do campeonato brasileiro. A julgar por todos os benefícios que André Sanchez e o Corinthians tem ganho da CBF e dos políticos cara de pau, a indignação de Vasco e Fluminense é plenamente justificável. Teixeira não é bobo. Sabe que Sanchez tem amigos influentes no PT, inclusive do ex-presidente Lula e que isso poderá assegurar a sua sobrevida até a abertura da Copa de 2014. A cafajestagem dos dirigentes brasileiros é tamanha que eles nem escondem mais os acordos escusos que fazem nos escritórios acarpetados.


A nomeação foi um presente pelo trabalho de presidente corintiano em desmobilizar o clube dos 13. Essa é a deixa para que o presidente do Corinthians assuma o posto de mandatário mór da CBF quando Teixeira deixar o cargo. Lembro que ambos estão sendo investigados pela Polícia Federal e pelo Ministério Público. O anúncio do novo emprego de Sanchez veio em péssima hora. Se acontecer algum erro grave de arbitragem nessas duas últimas rodadas, as acusações de favorecimento vão se multiplicar. Lembremos que (*) Emerson Sheik teve o efeito suspensivo efetivado pelo asqueroso STJD. Mais um capítulo podre na história do futebol brasileiro

via blog do Abdul

(*) Marcio Passos de Albuquerque.

Nota do Blog: Quero ver a mídia defender as alianças do "perseguido" Ricardo Teixeira agora! Ele se juntou ao "melhor dirigente do Brasil", e ninguém vai mais cobrar sua saída da CBF e do COL. Cabe ao brasileiro de bem pensar no que essa nefasta união trará de consequências ao já sofrido futebol brasileiro, porque aos bolsos do contribuinte já deram um recado.... um estádio de "absurdos" 1 bilhão de reais!

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

DE VOLTA PARA O FUTURO: BLOG DO LINA


Elenco Tricolor

* CORRIGINDO
por Kay Fucks em
26/11/2009


O campeonato está terminando e mais uma vez o São Paulo está no topo. Pode até não vencer, fato que não acredito, mas está sempre lá, para o desespero de nossos rivais. Para mim está mais do que provado que o treinador tem uma parcela pequena no sucesso da equipe e que na verdade, pode mais atrapalhar do que ajudar. Não quero dizer que poderíamos colocar um cone no lugar do técnico. Longe disso. O técnico tem um papel importante. Nenhum conjunto de pessoas consegue seus objetivos sem comando. Além disso, no futebol é preciso de alguém que faca a organização tática, técnica e física. Coisa que um cone não faria. Porém acho que se dá muito mais importância para o “professor” do que se deveria. O melhor técnico do mundo não conquistará todos os títulos com um time mediano, porém um técnico mediano poderá conquistar todos os títulos com a melhor equipe do planeta.

E é aí que chegamos ao foco da minha coluna. Se o São Paulo ganhou todos os campeonatos brasileiros dos últimos anos, significa que ele sempre teve o melhor time? E se ele sempre teve o melhor time, por que os torcedores reclamam tanto das contratações?

Desde de 2006, quando o atual presidente Juvenal Juvêncio assumiu o controle do clube, o São Paulo passou a se solidificar cada vez mais como a maior equipe brasileira . “Soberania” seria a palavra correta segundo o marketing Tricolor. A força do time principal vem de uma filosofia bem clara. Fortalecer as finanças e estrutura do clube tem prioridade. O time de futebol será montado o mais forte possível com pouco dinheiro a disposição. “Competitivo” , de acordo com o presidente. Essa filosofia praticamente acaba com a possibilidade de contratação de um craque renomado.

E é exatamente um craque renomado que a torcida deseja. Alguém que faça jus ao passado, que faca o torcedor relembrar Dario, Pedro Rocha, Raí, Pita, Careca, Leonidas e tantos outros que fizeram os olhos mais opacos brilhar depois de uma linda jogada.

Os torcedores reclamam muito que o clube não está conseguindo repor “as peças” à altura. Dizem que a qualidade do elenco está diminuindo gradativamente. Que está cada vez mais difícil conquistar o título.


NOTA DO BLOG: Hoje inauguro a mais nova seção do blog, em que vou pincelar textos antigos nos blogs parceiros deste espaço, e começo com um texto do "inimitável" * KAY FUCKS, que foi escrito em dezembro de 2009. Notem que o texto é mais atual do que nunca. E acaba de uma maneira "Nostradamoníaca" de assustar. Rsrsrsrs

RETIRADO DO BLOG DO ZANCHETTA
VIA BLOG DO LINA

COMEÇAR DE NOVO


O blog vai entrar em uma nova fase.

Vamos entrar numa fase mais rasteira, mais dinâmica e ágil.

Sempre fomos contrários ao terceiro mandato do presidente tricolor.

Não que sua história política não tenha tido valor durante as últimas décadas de vida do São Paulo Futebol Clube.

Mas sua ânsia pelo poder e os "tresloucados aspones" que frequentam as altas rodas do Morumbi, tiveram um importante papel na decisão do mandatário sãopaulino em "dar uma volta" no estatuto tricolor e engatar um terceiro mandato. Muitos aplaudiram...

E agora são os mesmos, que com a péssima condução administrativa que o Juvenal vem tendo, irão pedir a cabeça da velha raposa.

De bom nessa história toda, ficou a decisão de encarar a globo e as arbitrárias decisões do Ricardo Teixeira.

Juvenal prometeu um bom time nos últimos três anos. Não cumpriu, demitiu técnicos que sairam perdedores do tricolor e hoje são campeões em outros clubes.

Talvez acerte com Leão, é só aguardar...

Sua queda está próxima. Aí quem sabe possamos começar de novo.

Porque com ele lá...

...é mais do mesmo!

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

APRENDENDO A PERDER


por Luis Marins

Assim como um campeonato esportivo, a vida também é feita de vitórias e derrotas. Não conheço time algum que só tenha vencido. Pelo contrário, conheço excelentes times, campeões, que sofreram fragorosas derrotas até para times pequenos, sem expressão alguma. Há sempre inúmeras explicações e justificativas para as derrotas de um time campeão, mas nenhuma explicação ou justificativa muda o resultado do jogo. Perder faz parte do jogo.


Da mesma forma não conheço nenhum esportista individual que não tenha sofrido uma derrota. Tenistas, boxeadores, nadadores campeões, todos já experimentaram o amargo sabor de uma derrota. O que um time ou um esportista individual fazem quando perdem é analisar as causas, os motivos, os erros que levaram à derrota. Em seguida, a tarefa é aumentar o treinamento, reforçar os pontos fortes e trabalhar para acabar com os pontos fracos para voltar a vencer. Assim, o esportista ou o time aproveitam a derrota para aprender.

E o bom técnico de um esportista ou de um time aproveita a derrota para mostrar ao esportista ou aos jogadores que não se pode diminuir, desprestigiar, “esnobar” ou menosprezar um adversário, por menor ou mais fraco que seja. Um bom técnico aproveita a derrota para mostrar que não se pode ter “salto alto” e que a humildade é um atributo de valor para um bom esportista e para um bom time.

E, um bom técnico, ao mesmo tempo, afirma que perder faz parte do jogo e reafirma que a missão é vencer, motivando o esportista, o time e cada um dos jogadores para que esqueçam a derrota, lembrem que são vencedores e que a derrota foi apenas um acidente de percurso que todos experimentam um dia na vida. Mesmo os campeões.

A mesma atitude temos que ter frente às derrotas na vida. Nem sempre ganhamos. Muitas vezes, nossas derrotas, pequenas ou grandes, são inexplicáveis para nós mesmos e para o mercado. Tentamos explicar, justificar, entender. Mas nada nos fará reverter o resultado do jogo perdido e da derrota passada.

Nessa hora o importante é não “jogar a toalha”. É tirar as lições da derrota, treinar com ainda mais afinco e voltar a vencer. Com garra e humildade, com vontade e determinação. Ficar “curtindo” a derrota pode nos levar à depressão e nos tornar eternos derrotados. E aí mora o perigo!

Conheço empresas e empresários que têm enorme dificuldade em absorver as derrotas. Entram em profunda crise quando perdem um contrato, quando perdem uma venda. Começam uma busca insana de “culpados” e instalam uma “caça às bruxas” que leva toda a empresa a um profundo clima de desmotivação. Fazem uma dispensa geral de funcionários, um verdadeiro escândalo que impede a criatividade futura, castram o inovar, o tentar, o questionar. Conheço empresas que desmontam times vencedores na primeira derrota. Fazem a administração pelo medo, pela punição.

Em vez de aproveitarem a perda de um contrato, de uma concorrência, de uma venda para fazer a empresa crescer, o time aprender, fazem exatamente o oposto. A derrota acaba sendo um “desaprender” levando a empresa a um processo depressivo que pouco agrega ao futuro.

Uma derrota bem analisada é um excepcional material de aprendizagem. Pode ser um “case” rico para mudanças necessárias em processos, procedimentos, atitudes e comportamentos.

Na verdade, aprendemos muito mais com as derrotas do que com as vitórias, quase sempre comemoradas sem análise e que podem levar a empresa a pensar que não precisa empreender mudanças. As vitórias sucessivas poderão nos cegar, nos tornar arrogantes e com essas atitudes poderemos estar justamente pavimentando o caminho para futuras derrotas.

Na análise que fazemos com empresas de sucesso, verificamos que derrotas do passado as fizeram mudar. Foram justamente as pequenas ou grandes derrotas, pequenas ou grandes crises que criaram as condições e o clima para o repensar, o reavaliar, o refazer. Repensando, reavaliando o todo ou algumas partes, essas empresas encontram um novo caminho. Encontram o caminho do sucesso que hoje possuem. Muitas declaram sem medo ou vergonha que foi, justamente “graças às derrotas e crises” que tiveram a coragem de mudar e a disposição e a garra para vencer.

A verdade, portanto, é que saber perder é tão essencial quanto saber ganhar.

Pense nisso.

NOTA DO BLOG: Mesmo com o São Paulo se tornando um saco de pancadas no brasileiro 2011, eu tenho que postar a respeito do que aconteceu em Congonhas. Se os boatos se concretizarem, e for comprovada a covarde agressão de torcedores do Corinthians ao arbitro do jogo de ontem a tarde contra o América- MG em Uberlândia, O CLUBE TEM DE SER PUNIDO, porque assim quem sabe a torcida passe a se comportar bem. Mesmo errando muito durante a partida, nada justifica uma agressão. A solução seria prender os envolvidos na ação, mas como aqui é terra sem lei... Triste!