quinta-feira, 19 de julho de 2012

ESPECIAL OLIMPIADAS

FUTEBOL OLÍMPICO – UMA BREVE HISTÓRIA

Por Marcelo Abdul
editor do www.blogdoabdul.wordpress.com


Vamos recordar histórias do maior esporte do mundo nas Olimpíadas. Veremos que o futebol nos jogos teve em sua história  o mesmo início promissor como na Copa do Mundo,  mas  ao longo do tempo  se desviou por uma  linha paralela  totalmente diferente das disputas do esporte mais apaixonante do planeta.

1900 – O início

Após a realização da primeira Olimpíada da era moderna em Atenas pelo Barão de Coubertin em 1896, várias federações internacionais quiseram incluir suas modalidades nos jogos de Paris em 1900. O futebol que já ganhava força no início do século XX também almejou sua inclusão, mas a modalidade foi incluída apenas como esporte de demonstração em 1900 e 1904. Em ambas, os países eram representados por clubes. Em 1900 o Upton Park da Grã-Bretanha venceu o Club Française e venceu o torneio. Quatro anos mais tarde o Galt City FC do Canadá ganhou o título na Olimpíada de ST.Louis. Como eram esportes de demonstração nenhuma das equipes vencedoras ganharam uma medalha.

Somente em 1908 em Londres, o futebol foi incluído como esporte olímpico e o primeiro campeão foi a Grã-Bretanha que derrotou a Dinamarca por 2 x 0. Em 1912, em Estocolmo, britânicos e dinamarqueses repetiram a final e os atletas da terra da rainha se sagraram bicampeões pelo placar de 4 x 2. Depois de mais algumas participações, os britânicos não puderam mais participar do torneio olímpico de futebol. O COI não aceitava a participação de seleções regionais (Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte) como a Fifa. Por causa disso, o Reino Unido desistiu do futebol nas olimpíadas e somente em 2012 na Olimpíada de Londres os britânicos voltarão a ter uma seleção unificada.

Anos 20 – A consagração da Celeste Olímpica
Uruguai, ouro em 1924: a primeira revolução do futebol
Pergunte a qualquer uruguaio: Quantos títulos mundiais vocês tem? A resposta vem na ponta da língua: quatro. Não fique espantado caro leitor. Afinal de contas a Copa do Mundo começou a ser disputada em 1930. Antes disso o único torneio mundial oficial entre seleções eram os jogos Olímpicos. Em 1924 e 1928 uma seleção vestida de azul celeste assombrou o mundo do futebol. Nos jogos de Paris em 1924, os europeus acostumados a um futebol duro e sem uma técnica apurada se surpreenderam com o estilo uruguaio de jogar. Com toques rápidos e refinados e uma técnica nunca vista o Uruguai estreou no torneio olímpico massacrando a Iugoslávia por 7 x 0.
O velho continente pensava que a seleção do Rio da Prata era formada por apenas meros “malabaristas” e que derrotá-los seria uma brincadeira. Se enganaram.
Os donos da casa sentiram essa força ao serem goleados por 5 x 1 pelas quartas de final.
O impacto que os uruguaios deixaram na terra de Napoleão foi tão grande que os franceses passaram a copiar o estilo uruguaio de jogar a partir dali. Ao longo da história, os “le bleus” aprenderam bem a lição de casa conquistando títulos com um estilo ofensivo e bastante técnico. Inclusive sendo conhecidos como a seleção mais “sul-americana” na Europa. O Uruguai venceu facilmente a Suíça na final por 3 x 0 e ganhou medalha de ouro, deixando uma legião de fãs e admiradores no mundo inteiro.
Em 1928 em Amsterdã o time de “manco” Castro, Nasassi e Leandro Andrade, Cea e Scarone tinham um adversário à altura: os seus vizinhos argentinos. Na estréia A Argentina goleou impiedosamente os EUA por 11 x 2, a Bélgica por 6 a 3 e o Egito por 6 x 0. Os sul americanos passearam em gramados holandeses. O Uruguai venceu a Holanda por 2 x 0 e a Alemanha por 4 x 1. Na semifinal venceu a Itália num jogo duríssimo por 3 x 2. Os dois times da América do Sul fariam a final da Olimpíada e como se esperava,o jogo foi equilibrado e acabou empatado em 1 x 1. Naquela época não existia prorrogação e pênaltis e foi marcado um jogo extra 3 dias mais tarde. Em outra partida muito bem disputada o Uruguai venceu por 2 x 1 e faturou a sua segunda medalha de ouro consecutiva. Nascia a “Celeste Olímpica”, apelido que a seleção uruguaia ostenta até os dias de hoje.
Dois anos mais tarde argentinos e uruguaios fariam a final da primeira Copa do Mundo realizada no Uruguai e com a vitória da seleção celeste. Se contarmos o título mundial de 50, são quatro conquistas internacionais importantes que os uruguaios consideram como quatro títulos mundiais. O atual escudo da Associação Uruguaia de Futebol tem quatro estrelas acima do distintivo, o que prova a devoção e a paixão que as seleções olímpicas de 1924 e 1928 deixaram no país. Somente em 2004 (77 anos mais tarde) uma seleção sul americana conseguiu um ouro olímpico. Por coincidência, uma final sul-americana entre Argentina e Paraguai. Finalmente os argentinos faturaram o ouro com uma magra vitória de 1 x 0. Em 2012, depois de oitenta e oito anos, o Uruguai volta a disputar uma medalha olímpica em Londres

No começo dos anos 30 até o final da “guerra fria” entre Estados Unidos e União Soviética o esporte se transformou radicalmente. O espírito de competição amistosa celebrado pelo Barão de Cobertin passou a ser usado como massa de manobra e propaganda política. A partir desse momento a modalidade do futebol nas Olimpíadas traçou uma linha paralela de outras competições oficiais da Fifa. O engradecimento da Copa do Mundo e a falta de interesse da entidade em fortalecer o torneio olímpico também contribuíram para que o futebol nas Olimpíadas se tornasse menos glamouroso com o passar do tempo. Nem por isso, grandes esquadrões deixaram de ser formados. Pelo contrário. Muitos campeões olímpicos desse período formaram grandes seleções e se destacaram em Copas do Mundo.

1936 – O domínio da Azzurra


Itália: campeã olímpica e mundial durante o fascismo
Em 1936 a Olimpíada teve seu momento máximo como propaganda política. A Alemanha nazista conseguiu sediar os jogos em sua capital Berlim. A conquista olímpica no futebol era uma prioridade para a máquina de propaganda do terceiro Reich. Os alemães começaram bem na competição com uma goleada de 9 x 0 contra a fraquíssima seleção de Luxemburgo, mas a festa alemã acabou com uma derrota para a Noruega por 2 x 1. Entretanto, outro país com um regime totalitário ganhou o ouro olímpico. A Itália campeã mundial de 1934 e dirigida pelo mesmo técnico Vitorio Pozzo venceu a competição após derrotar a Áustria por 2 x 1. Com o bicampeonato mundial em 1938 e a ausência forçada do Uruguai, os italianos se tornaram a maior potência futebolística nos anos 30.

1952 – 1980 – A Era da Cortina de Ferro

URSS, ouro em 1956: Domínio socialista
Com o final da segunda guerra mundial o mundo ficou polarizado entre duas potências políticas e bélicas: Estados Unidos e União Soviética. Mais uma vez o esporte foi usado por americanos e soviéticos, como propaganda política e o futebol olímpico sofreu drasticamente com essas mudanças.
Para os países ocidentais era difícil rivalizar com o “amadorismo” das seleções da cortina de ferro, já que nessas nações não existia o profissionalismo. No futebol pelas regras do COI, somente atletas amadores poderiam disputar um torneio olímpico. Para os países comunistas era uma barbada, pois os seus atletas apesar de considerados “amadores” eram experientes e disputavam os principais campeonatos nacionais e torneios continentais pelos seus clubes, muitas vezes financiados pelos governos socialistas da Europa. Em contrapartida os países ocidentais traziam jogadores jovens e inexperientes para a disputa, pois além do desinteresse dos clubes em ceder seus atletas para uma disputa olímpica, as regras do COI deixaram tradicionais seleções como Brasil, Itália e Alemanha de mãos atadas.
O que se viu nesse período foi um domínio absoluto dos países do leste europeu no futebol olímpico de 1952 até 1980. Uma contradição já que em Copas do Mundo com atletas profissionais, os países da cortina de ferro só chegaram ao máximo a duas finais de um Mundial (Hungria – 1954 e Thecoslováquia em 1962). Formou-se um elo contraditório no mundo do futebol, o que contribuiu e muito para o enfraquecimento da modalidade nos jogos olímpicos. A era da cortina de ferro acabou em 1984 com o boicote comunista nas Olimpíadas de Los Angeles e a medalha de ouro vencida pela França. Em 1988 a União Soviética venceu a final, mas foi o último suspiro. Com o fim da União Soviética em 1991 as novas regras do COI, os países ocidentais retomaram o domínio do futebol nas Olimpíadas. Apesar disso, algumas seleções campeãs olímpicas deixaram seu lugar na história do esporte mais popular do mundo.


Hungria – 1952

Hungria de 1952: "O time de ouro"
O “time de ouro” que encantou o mundo na Copa de 1954 começou a sua jornada na Olimpíada de Helsinque em 1952. O esquadrão formado por Puskas, Hidegkuti, Kocsis e Zibor tiveram uma atuação espetacular em campos finlandeses. Depois de massacrar Turquia e Suécia (7 x 1 e 6 x 0 respectivamente), os húngaros derrotaram a Iugoslávia por 2 x 1 e ganharam a medalha de ouro. Em 1964 e 1968 os húngaros repetiram a façanha e até hoje são os maiores campeões olímpicos no futebol.

Polônia – 1972

Ouro em Munique: cartão de visitas de Lato e cia.
Se a Hungria não tem uma quarta medalha de ouro no futebol, a responsável direta é a seleção polonesa que venceu os húngaros na final por 2 x 1 com dois gols do atacante Deyna. Pouco tempo depois o mesmo atleta mais o atacante Lato participariam da grande campanha polonesa na Copa de 1974, que se iniciou nas eliminatórias desclassificando a Inglaterra em pleno estádio de Wembley e terminou com a terceira colocação do mundial com apenas 1 derrota. Para muitos a melhor seleção polonesa de todos os tempos.


A extinta Alemanha Oriental: Ouro em 1976

Lista dos campeões olímpicos de futebol da era da cortina de ferro
1952 – Hungria
1956 – URSS
1960 – Iugoslávia
1964 – Hungria
1968 – Hungria
1972 – Polônia
1976 – Alemanha Oriental
1980 – Thecoslováquia
1988- URSS

1984 – O ouro é francês


França: Primeira campeã fora da cortina de ferro depois de 36 anos
Devido a invasão soviética no Afeganistão em 1979. vários países ocidentais boicotaram as Olimpíadas de Moscou. Quatro anos mais tarde, os países dos bloco socialista liderados pela União Soviética deram o troco e se recusaram a participar dos jogos de Los Angeles. Melhor para várias nações do oeste que não tinham a menor chance de disputar uma Olimpíada frente a frente com os “amadores” países socialistas. O torneio olímpico de futebol foi um reflexo. Várias potências do futebol internacional começaram a se destacar na disputa como Brasil, França, Alemanha Ocidental. Somente a Iugoslávia que se recusou a participar do boicote soviético se deu bem  e conquistou a medalha de bronze. Pela primeira vez desde 1948, o mundo assistia a uma decisão do futebol olímpica sem os países da cortina de ferro. Os candidatos ao ouro foram  a jovem França contra o time do Brasil representado pelo bom time do Internacional de Porto Alegre.
Os “Le Bleus”, mais tranquilos e menos deslumbrados venceram o time brasileiro por 2 x 0, que tinha entre seus jogadores um certo Dunga, que mais tarde viria a ser o capitão da seleção brasileira no título mundial de 1994 e o treinador do Brasil nas olimpíadas de Pequim em 2008.

1992 – 2000 – A vez da Fúria e a curta “era africana”

Espanha de Guardiola: Ouro em 1992
Com o fim da União Soviética e do bloco do socialista em 1991, finalmente outros países teriam a chance de arrebatar a medalha de ouro no futebol. Na Olimpíada de Barcelona a seleção espanhola ganhou a medalha de ouro ao derrotar a Polônia por 3 x 2. Na disputa do bronze, a seleção de Gana venceu a Itália e pela primeira vez na história olímpica, uma seleção da África negra ganharia uma medalha no futebol. A ascensão dos países da área central e leste da África não veio por acaso. No final dos anos 80 e começo dos 90 as seleções africanas ganhavam títulos mundiais nas categorias sub-17 e sub-20. A seleção de Camarões encantou o mundo na Copa de 1990 após vencer a Argentina no jogo de estréia por 1 x 0 e ser derrotada pela Inglaterra num jogo épico por 3 x 2.


Nigéria em 1996: A consagração africana

Com o tempo surgiu boatos de que essas seleções adulteravam a idade dos seus atletas nas competições de categorias inferiores, incluindo a Olimpíada. Coincidência ou não a Nigéria ganhou a medalha de ouro em Atlanta em 1996, após uma virada sensacional contra o Brasil na semifinal. Na disputa da medalha de ouro os africanos venceram a Argentina por 3 x 2 num jogo polêmico. A partida estava empatada em 2 x 2 e tudo indicava que a peleja iria para a prorrogação. Mas após um levantamento na área dos africanos, os argentinos resolveram fazer a chamada “linha burra” e deixar o atacante Amunike em impedimento. Mas o árbitro da partida não assinalou nada e o lance continuou com um gol aos 45 minutos do segundo tempo adiando o sonho do ouro olímpico portenho.
Novas regras foram estabelecidas na modalidade em Atlanta. Três jogadores de cada seleção com mais de 23 anos poderiam jogar nas olimpíadas. Inclusive, os que já participaram de Copas do Mundo. Sem dúvida um estímulo ao esporte que seguia bastante esvaziado com a ausência de grandes craques. Apesar da resistência da Fifa que tinha Copa do Mundo como grande xodó e temia o sucesso do torneio olímpico, as novas regras foram bem aceitas.


Camarões em 2000: A soberania
Em 2000 na Olimpíada de Sydney mais uma seleção africana deixaria sua marca. A seleção de Camarões ganhou a medalha de ouro ao vencer a Espanha nos pênaltis por 5 x 3 após um empate de 2 x 2 no tempo normal. O time tinha grandes jogadores como Samuel Eto´o e Patrick Mboma. Entretanto, a campanha da seleção camaronesa nos jogos não foi uma das melhores. Uma vitória apertada contra o Kwait por 3 x 2, seguido pro dois empates de 1 x 1 contra EUA e República Tcheca. Somente depois da incrível vitória contra o Brasil nas quartas de final, o time embalou e conquistou o título olímpico.
Coincidência ou não, com a nova lei da Fifa sobre o registro de jogadores, o domínio africano desapareceu tanto nas categorias inferiores como nas Olimpíadas. Em 2004 , Tunísia e Gana não passaram nem da primeira fase e a seleção de Mali perdeu da fraca seleção italiana por 1 x 0 nas quartas.


2004 – 2008 – Domínio Hermano

Argentina: Primeiro ouro depois de 52 anos
Depois de oitenta anos outra seleção sul americana iria dominar o futebol olímpico: a Argentina. Medalha de prata em 1928 e 1996, os platinos assim como os brasileiros buscavam a sua primeira medalha de ouro. Os “hermanos” já davam o ar da graça com seguidos títulos da categoria sub 20. Em Atenas, o agora consagrado treinador Marcelo Bielsa levou um time jovem, porém experiente e rodado em disputas continentais. Um dos astros do time era Carlitos Tévez, campeão da Libertadores com o Boca Juniors no ano anterior.
A campanha em terras gregas foi arrasadora. Começou com uma goleada sobre a Sérvia e Montenegro por 6 x 0, vitórias sobre Tunísia e Austrália e novas goleadas contra Costa Rica e a Itália na semifinal. Apesar da vitória magra contra o Paraguai por 1 x 0. O primeiro ouro argentino em Olimpíadas depois de quase 52 anos foi uma barbada.
 
Com Messi a Argentina fatura o segundo ouro: domínio platino

Quatro anos mais tarde dirigidos pelo técnico Sergio Batista, a Argentina repetiu a campanha vitoriosa na China. Com um trio formado Messi, Aguero e Di Maria, os portenhos mais uma vez não tomaram conhecimento de seus adversários. Eles passearam novamente na primeira fase e somente encontraram alguma resistência nas quartas de final contra a Holanda. Na semifinal contra o seu arquirrival Brasil todos esperavam uma partida complicada, mas não foi o que aconteceu. Os argentinos fizeram uma grande partida na semifinal e humilharam a seleção brasileira com estrondosos 3 x 0. Na final uma vitória magra e ainda por cima a devolução da derrota de 1996 contra a Nigéria por 1 x 0. A Argentina repetiu o feito do Uruguai com duas medalhas de ouro consecutivas. Finalmente,  um domínio técnico depois de anos de picaretagens e artimanhas políticas.

1996 -2008 – A vez das mulheres e a supremacia americana


Supremacia Americana: Três ouros
A partir de 1996 o futebol feminino foi aceito como esporte olímpico. Com o recente sucesso dos mundiais da Fifa em 1991 e 1995, a inclusão das mulheres no futebol olímpico era só uma questão de tempo. Sem o problema crônico da chiadeiras dos clubes em relação a liberação de suas atletas, o futebol feminino sempre teve as melhores profissionais em gramados olímpicos.
Em 1996 os Estados Unidos conseguiram o ouro lideradas pela meia Mia Hamm com uma vitória sobre a China por 2 x 1.
Em 2000 nas Olimpíadas de Sydney o sonho do bi americano foi interrompido por uma derrota contra a Noruega por 3 x 2 num jogo emocionante.
Em Atenas 2004 as estadunidenses foram para a sua terceira final olímpica seguida contra o Brasil de Marta, considerada uma das melhores jogadoras de futebol de todos os tempos.
As americanas conseguiram novamente o ouro graças a uma atuação medonha de vergonhosa da árbitra Jenny Palmqvist. O Brasil foi melhor, mas pecou pela inexperiência e falta de apoio de sua entidade.
Em 2008 em Pequim, americanas e brasileiras repetiram a final de Atenas, e novamente os Estados Unidos derrotaram o time de Marta por 1 x 0.
Três ouros e uma prata. Um domínio completo da modalidade das estadunidenses até agora.

Brasil: Apesar de 2 pratas, falta apoio
O futebol passou por muitas mudanças durante quase um século. Mesmo com uma história paralela ao Mundial da Fifa e outros torneio internacionais, o torneio olímpico de futebol foi e continuará sendo uma fábrica de heróis e vilões, de disputas históricas e emocionantes. De vencedores que nunca serão campeões do mundo e de vencidos que se consagrarão. Daqui há algumas semanas, mais um capítulo dessa centenárias história, muito mais velha do que a Copa do Mundo será escrita. Que venha Londres 2012.




Marcelo Abdul é parceiro deste espaço.

5 comentários:

  1. Engraçado Abdul, é que o amplo dominio do futebol "amador" é quase total dos países do leste europeu. Só falta o Brasil pra galeria de campeões ficar completa!

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  2. Tentei postar no blog do Abdul, mas naum consegui, pq?

    Sandro JC99

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    1. Tenta de novo Sandro, as vezes o wordpress dá uma empacada. Mas é bem melhor que a minha plataforma, em breve terei novidades. Prestigia o blog dele. Vlew, visita também o blog do Lina, é mais extremista (kkkkkkk) mas é bem legal!

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  3. legal, tem muita coisa que eu naum sabia.
    vlew cara

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  4. Valeu Guina por republicar o post. Tem muitas passagens interessantes na história desse torneio.

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