Que imensa sensação de vazio se experimenta ao não contar diariamente com a força de suas palavras e as expressões de suas idéias e pensamentos.
Que profundo e doloroso chega a ser o sentimento de tristeza em sua forma mais crua.
Nosso Mestre não era um personagem criado de mística, mas uma pessoa como outra qualquer, como ele mesmo reconhecia.
A razão porque, sem lugar a dúvidas, estivemos sempre diante de um gênio. Sua capacidade de criatividade, de estudo, de liderança e de compreensão eram decididamente excepcionais.
É difícil aceitar que O Mestre se foi, porém ainda mais profundo é compreender que na realidade não se foi a lugar nenhum.
É fácil senti-lo entre nós porque é ali aonde sempre esteve, e de onde jamais poderemos separá-lo.
Caminhando lentamente em direção ao banco de reservas.
Está presente no bandeirão da torcida, ou no grito do estádio...
Olê, olê, olê....Telê, Telê...
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O eterno mestre Telê Santana |
"Voltei para o quarto do hotel e fiquei a madrugada toda pensando sobre o que fiz de errado naquele jogo. A conclusão que cheguei é que não havia nada de errado com o time e que o mérito foi da Itália, que jogou melhor do que nós. Inclusive, se tivesse outra oportunidade no dia seguinte, montaria o time com a mesma escalação e mesma orientação". Simples assim.
Olê, olê, olê....Telê, Telê...
P.S. Os amigos devem estar se perguntando o que tem a ver o vídeo do incrível filme estrelado pelo lendário Sidney Poitier. Respondo para vocês que não conhecia o significado da palavra mestre, até conhecer esse filme. Assistam um pouquinho dessa ode aos mestres. E toda vez que eu vejo esse filme, me lembro do mestre Telê! E não importa em que campo, mestre é sempre mestre!