terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

O SUPER BOWL E A LUZ PRÓPRIA

O Baltimore Ravens fatura o Super Bowl 47 com apagão fora de campo


Muito da nossa baixa capacidade de organização vem do fascínio que a cultura americana traz aos nossos melhores organizadores.

Os profissionais brasileiros insistem em tentar criar efeitos “ianques” em eventos de identidade nacional.

É óbvio também o maior efeito que a mídia recebe de qualquer evento americano.

Claro que eles capricham!

Faz parte da cultura deles. Lá até campeonato de cuspe a distância recebe tratamento real.

Mas domingo a noite, a alta capacidade organizacional americana foi posta a prova, e logo na realização do SUPERBOWL XLVII, o maior evento da televisão americana.

Com uma audiência de quase 100 milhões de telespectadores, o evento realizado no Superdome de Nova Orleans teve todos os problemas que tanto afligem nossas transmissões.

A partida de futebol americano que define o campeão da NFL, foi disputada entre o Baltimore Ravens e o San Francisco 49Ers.

Tradicionalmente o evento é um primor de organização, não é a toa que a inserção comercial de 30 segundos na transmissão televisiva do espetáculo, custa espantosos 4 milhões de dólares.

Nesse ano tudo parecia correr bem. O jogo começou brilhante e os Ravens não tomavam conhecimento dos 49Ers.

Mas o famoso “show do intervalo” começou a mostrar as falhas do evento. Diante de uma plateia de 74 mil pagantes a estrela pop Beyoncé subiu ao palco para mais um espetáculo da NFL. E o que se viu no estádio foi uma colagem mal feita de seus maiores sucessos, sem contar que o som no estádio estava inaudível. Ah se fosse no Brasil!

Mesmo com uma bela produção, o show foi alvo de criticas.

Já na volta do intervalo Jacob Jones tentou devolver vida ao show da NFL, correndo para o mais longo touchdow da história do Super Bowl. Ledo engano!

Logo depois o mundo foi testemunha de uma queda de energia...

E o maior evento americano ficou as escuras!

Imagina se fosse aqui... Meu Deus!

E para desespero das emissoras presentes no evento, foi evidenciado que até os americanos falham.

Depois de uma longa espera de 35 minutos a luz voltou, e o Ravens ganhou. Mas aí já era tarde!

Temos de aprender com os erros dos outros também, como se os nossos não fossem bastante.

Sim, eles também falham! Mas tem luz própria.

2 comentários:

  1. Meio complicado medir competência dos americanos no esporte porque a luz acabou nessa final. E nas outras trocentas edições do Superbowl? Os Estãdos Unidos são o único país do mundo que consegue transformar esporte em espetáculo. Até num esporte chato marrento e violento como o Futebol Americano.

    Prova disso é que nunca vi tantos comentários nas redes sociais brasileiras por causa dessa final do Superbowl. Muita gente nem entendia direito as regras e comentava mesmo assim. Pagação de pau? Não! Marketing! Quem dera o futebol brasileiro tivesse um igual assim. Nem Champions League ficaria igual.

    ResponderExcluir